Por Mariana Brasil
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19 de janeiro de 2021
Sabemos da importância da imagem para qualquer empresa. Mas, quando devemos pensar no reposicionamento da marca? Reposicionar uma marca nada mais é que mudar a concepção que o público tem dela. Vale lembrar que isso requer rebranding , o processo estratégico para transformar a marca. Muitas vezes as mudanças são inevitáveis e a necessidade de um “novo ar” para a marca pode abrir novas oportunidades. Por isso, temos que estar abertos à nova realidade e às novas formas de lidar com o consumidor. Aqui, vamos entender melhor quando podemos fazer essas mudanças. Aproveite a leitura! Qual o momento certo? Antes de tudo, precisamos fazer a análise para identificar se sua marca precisa de um reposicionamento ou apenas um ajuste de planejamento. Normalmente acontecem alguns fatores que podem mostrar a necessidade do rebranding, vou citar 5 deles: 1. Comunicação visual antiga A identidade visual é importante para todos. Porém, pode estar defasada em relação ao mercado, concorrentes e novas demandas. Às vezes o visual da sua marca pode ter deixado de fazer sentido e não se encaixa entre seus concorrentes . É aí que você precisa pensar em uma nova comunicação visual. Um case deste rebranding é o da Shell, que atualizou sua imagem para mostrar modernização da marca e adaptação ao novo público. 2. Mudança na proposta de valor de marca E se a sua premissa de valor não é realmente seguida pela marca ? Os valores são a base para a comunicação e comportamento diante dos consumidores. Ou seja, quando a marca não está mais de acordo com os seus valores e começa a questionar suas ações com os consumidores, é hora de analisar uma mudança na proposta da marca. A Natura fez uma pesquisa com seus consultores, consumidores e revendedores. Como resultado, o estudo revelou que a marca não seguia as propostas da companhia. A partir daí, tiveram a ideia de resgatar os propósitos dos seus fundadores e dar foco aos produtos brasileiros. 3. Fusão ou separação de empresas A questão pode ser também uma simples aquisição de empresas ou separação. Quando duas marcas diferentes se unem há a necessidade de uma mudança, até para o reconhecimento da aquisição. O público precisa saber as empresas que fazem parte do produto que consomem. Foi o que aconteceu com o Facebook em 2019, quando agregaram o Instagram e o Whatsapp à empresa. Atualmente, todos os aplicativos da empresa estampam o famoso “from Facebook”. 4. Mudança de comportamento do consumidor O consumidor é o centro de atenção da marca, é ele quem dita o que está de acordo com suas expectativas. Se ele evoluir em sua jornada de consumo, a marca deve acompanhar. Por isso, é essencial estar a par da mudança de comportamento e das tendências atuais . Assim, a marca fica alinhada com o que realmente está sendo relevante no mercado. É aqui que se encaixa um dos cases mais famosos de rebranding, o da Skol. Desde que foi fundada, suas campanhas estampavam mulheres sexualizadas para atrair homens. O cenário mudou e continuar com essa estratégia seria um tiro no pé. Então, aprenderam com o comportamento do consumidor e passaram a entregar mensagens como “redondo é sair do seu quadrado”. 5. Necessidade de inovação A imagem de um CEO e pessoas que ocupam cargos altos refletem na percepção da marca. Dessa forma, é preciso conciliar ambos. Quando Steve Jobs retornou à Apple, em 1997, ele requisitou a troca do logotipo da empresa, já que a marca se posiciona como icônica e inovadora. Case de adaptação na pandemia Certamente, durante a pandemia do novo coronavírus, as empresas foram obrigadas a adaptar suas demandas e modificar seus planejamentos estratégicos para alcançar seu público. Um case interessante é do Mercado livre: